

Classificação etária: Maiores de 12 anos
Duração aproximada: 60 minutos
SINOPSE
Nas diferentes cenas, as personagens, a música e as imagens, revelam-nos momentos da vida de padre António Vieira, destacada figura da História da Cultura de Portugal e do Brasil, não só como um dos maiores oradores de todos os tempos, mas também como político ousado, diplomata e missionário.
Defendeu as duas minorias étnicas prevalecentes no Brasil do século XVII os escravos negros e os indígenas. Para os negros, condenados a um trabalho desumano e atroz nas plantações de açúcar, embora nunca peça a abolição da escravatura, exige o respeito cristão e um tratamento humano; para os índios, no Pará e Maranhão, defende a criação de Missões onde, através de educação cristã, os índios eram integrados numa nova sociedade.
Na Europa defendeu os cristãos-novos e os judeus como modo de reabilitação económica de Portugal, o que o levou a ser preso e condenado pela Inquisição; do seu contacto com o judaísmo e, inspirando-se nas ‘Trovas’ de Bandarra, criou a mas grandiloquente teoria providencialista portuguesa: o Quinto Império, que terá o seu máximo esplendor em ‘Mensagem’ de Fernando Pessoa.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Texto: Miguel Real e Filomena Oliveira;
Encenação: Filomena Oliveira;
Música original e orgânica sonora: David Martins;
Voz: Andreia João
Personagens / Interpretação:
(Padre António Vieira) António Mortágua;
(Governador, Rei D.João IV, Inquisidor) ;
(Tupi, Inquisidor Mor, Escrivão) Filipe Araújo;
Operação: David Martins;
Guarda Roupa e Adereços: Ana Bruno e MNT;
Desenho de Luz: David Martins;
Video-Montagem: AnaF;
Fotografia: André Rabaça;
Ilustração: Luís Lázaro;
Produção: ÉTER – Produção Cultural;
Apoios: Cendrev, Museu Nacional do Teatro e da Dança